21.4.08

7 meses

(eu vi isso aqui e achei tão bonitinho, que decidi fazer também. Como ela mesma falou, idéias boas a gente copia)

Dudu

No último dia 16 você fez 7 meses. A cada dia que passa você se torna uma pessoa mais linda e incrível. A mamãe fica com o coração apertado de saudades de quando você era um bebezinho, mas fica super feliz em te ver ativo e grandão assim.

Toda vez que a gente sai pra passear, (e olha que a gente faz muito isso) um monte de gente mexe com você. E você ri pra todas elas. Qualquer pessoa que chegue pra falar um oi pra você, recebe um sorriso de volta. Você é um bebê muito simpático. E tem um sorriso muito lindo. Primeiro você ri com os olhos e depois abre a boquinha. E de vez em quando você fica tão feliz que solta uns gritos de alegria. E quando você gosta mesmo da pessoa, você se joga pro colo dela. Quem te segura nessas horas tem que ficar esperto, se não você cai mesmo.

Além de rir para as pessoas na rua, você sorri sempre que está feliz. Quando a mamãe e o papai chegam do trabalho, quando a Mel ou o Dimi passam perto de você (além de morrer de rir, você estica os bracinhos como se quisesse ir atrás deles), quando alguém dança na sua frente balançando os cabelos, na hora do banho ou quando a gente coloca você na piscina (você ama tomar banhom não pode ver a água do chuveiro que já estica os bracinhos, com a cara mais gostosa do mundo) quando alguém chama por você de um jeito engraçado (tipo duduuuuuuuuuuuuuu) e em muitas outras horas. Você passa mais tempo rindo do que de cara feia.

Até semana passada, você não chorava (só quando não tinha jeito mesmo). Mas agora, tudo mudou. Acho que você aprendeu por que nas últimas semanas você chorou muito por causa do seu 2º dentinho que estava nascendo e por causa de umas vacinas que você tomou. Aí agora, que tudo já passou, tem horas que, ao invés de brigar, você chora mesmo. E só se acalma se alguém te pegar no colo.

Você também é muito exigente e brigão. Se alguém fizer algo que te contrarie (como tirar um brinquedo da sua mão ou não fazer o que você quer, na hora que você quer), você reclama na hora. E faz uma cara muito brava, com as sobrancelhas enrugadas. E tão bonitinho que mamãe nem tem coragem de brigar com você.

Tem quase 1 mês que você descobriu que consegue se arrastar no chão. Você adora! Fica se arrastando feito uma minhoquinha pela casa. A gente tem que ficar de olho por que é só colocar você no chão, que você vai na hora atrás da ração e da água dos seus irmãos gatos. Mamãe já te pegou quase chegando lá um monte de vezes. E temos que ter cuidado com pápeis também. Você não pode ver um que quer comer.

A sua novidade agora é se arrastar até a mesa e ficar ou lambendo ou encostando a bochecha no pé da mesa. Acho que você gosta por que é geladinho. E se a gente briga com você nas horas que você está aprontando, você ri de um jeito tão gostoso que a gente até esquece por que estava brigando.

Você ainda não fala nada que a gente consiga entender. Mas fala duduiês que é uma beleza. E canta quando a gente canta pra você. E faz bolhinhas com a boca o tempo todo. E tem um tempo que você descobriu que consegue fazer um monte de movimentos diferentes com a mão e passa o dia inteiro dando tchau de um monte de maneiras diferentes.

Você é um bebê muito feliz, filho. E faz a minha vida tão mais feliz que eu nem sei como agradecer.

A mamãe te ama muito. Ama tanto que não cabe nem no maior lugar do mundo. :)


8.4.08

Ser mãe...

Uma amiga minha me perguntou o que eu estava achando de ser mãe. Ó o que eu respondi:

Eu to amando ser mãe. aliás, eu ainda acho meio estranho essa historia de falar 'ser mãe', por que é meio dificil conseguir definir o que é ser mãe, né?

Mas eu posso te falar que foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu fiquei mais forte, mais segura e mais sensível ao mesmo tempo. E é maluco demais ver aquela coisinha linda, crescendo e virando gente e pensar: eita, fui eu que fiz. E não há coração que aguente vê-lo rindo pra você quando você chega em casa do trabalho ou ele se aninhando no seu colo quando está quase dormindo.

A parte dificil é mudar a sua vida em função dele. Tem horas que dá vontade de dormir até tarde, virar a noite ou encher a cara loucamente. Mas aí você lembra que tem um serzinho bem ali, que precisa de você o tempo todo, por que senão, não sobrevive. E é só olhar pra ele e ver aquele sorrisão, que toda a saudade da vida antiga passa e você para pra pensar como era a sua vida antes dele. Era legal, divertida, mas totalmente sem graça comparado ao que é hoje.

Sei lá, é totalmente doido tentar falar o que rola quando se é mãe. É de pessoa pra pessoa mesmo. Mas eu só posso dizer uma coisa. É totalmente transformador.

5.4.08

Crescer dói...

O 1º dentinho do Eduardo começou a apontar tem 2 semanas. Eu, como boa mãe coruja e sentimental, chorei na hora que vi (de emoção e de pensar nele mordendo meu peito).

Eu já suspeitava que o dentinho dele estava nascendo, por que ele estava enjoadinho (com febrinha e bem manhoso) já tinha um tempo, mas nada muito sério. Assim que apareceu o branquinho do dente, a febre passou.

Semana passada, a febre voltou. Só que ao invés de ficar sempre baixa, começou a oscilar mais e ele ficou muito mais do que manhoso, ficou molezinho mesmo, chegando a vomitar. Eu, que estava achando que era só febre de dente, fiquei em pânico. Não tem nada pior que do que ver filho doente, ainda mais o Dudu que é um bebê super agitado e brincalhão. È de cortar o coração.

Assim que deu, levei ele ao médico. Ele examinou daqui e dali e não achou nada. Voltei pra casa com a orientação de observar como ele ia ficar e ligar para o médico caso acontecesse algo. 3 horas mais tarde, depois de tomar banho, Eduardo estava bom de novo. Do mesmo jeito que a febre veio, foi embora.

No dia seguinte ele comeu bem e passou o dia todo bom, tirando um vomito suspeito no final do dia. Minha paranoia voltou, mas como ele estava sem febre, fiquei tranquila.

Micael insistiu que era dente. Mas eu estava achando que o Dudu estava passando mal demais pra ser só dente. Ele, pra me tranquilizar, ligou pra minha sogra, que confirmou que ele sempre passou mal quando os dentinhos nasciam.

Ao mesmo tempo que eu fiquei mais tranquila de não ser nada demais, fiquei com o coração na mão de pensar que meu bebê ainda vai passar muito por isso.

Crescer realmente dói.

Tanta coisa, tão pouco tempo...

Toda vez que eu entro aqui pra escrever, meu marte em virgem grita no meu ouvido que eu só posso escrever se for pra contar tudo o que aconteceu nesses últimos meses. Só que a minha preguiça e minha falta de tempo brigam com ele e tudo continua como está: o tempo passando e, a cada dia que passa, um monte de coisas novas pra contar.

Eu ainda estou dividida entre escrever daqui pra frente ou tentar recuperar o que passou. Mas eu decidi que vou começar a escrever logo. Por que senão daqui a pouco Eduardo já está dirigindo e eu ainda estou contando de quando ele começou a engatinhar (o que ainda não aconteceu, mas pelo jeito que ele anda se arrastando pela casa, logo logo vai acontecer)