Minha gravidez foi super tranquila (tirando a parte dos enjoos, daquele sono descomunal e do meu humor mudando a cada 5 segundos). Entrei pra ioga, fazia massagem e acompanhamento com nutricionista. (Como engravidei bem acima do peso, não podia me dar ao luxo de engordar demais, coisa que realmente não aconteceu. E o melhor, hoje estou 5kg mais magra do que quando engravidei). Antes de engravidar, eu achava que ia ficar tão gorda e grande que não ia nem conseguir andar direito, mas foi bem diferente disso, tanto que eu dirigi até 2 dias antes dele nascer. Pra falar a verdade, tinha horas que eu nem lembrava que estava grávida - só lembrava por causa dos milhões de xixis ao longo do dia e por causa do tanto que ele mexia na minha barriga.
Aliás, demorei a me acostumar com ele mexendo na minha barriga (tenho que ser sincera, nas primeiras mexidas, eu achava que eram gases :p). Mas depois que acostumei, era divertido demais. Ele soluçava praticamente todos os dias (era muito engraçado ver a barriga pulando ritmadamente). Tinha dias que dava pra sentir direitinho onde estava o pezinho ou o bumbum. Sempre que eu voltava pra casa, do trabalho, colocava musica clássica pra ele ouvir (não sei se ele gostava, mas eu me acalmava que era uma beleza...). No final da gravidez então, quando não tinha mais espaço pra ele se mexer, era uma luta. Era ele contra minha bexiga e minhas costelas, principalmente.
Eu me sentia meio culpada durante a gravidez por que não me sentia como muita gente fala por aí (tipo 'é um momento sublime', 'você se sente mais mulher', blablabla) e nem tinha uma mega conexão com o bebê. Pra mim a gravidez sempre foi algo normal, que eu tinha que passar pra ter o meu filho. Vira e mexe alguém me perguntava se eu conversava com ele. Eu achava meio estranho falar com ele dentro da minha barriga, tenho que ser sincera. Eu falava com ele de vez em quando, mas nada de ficar batendo altos papos. Na verdade, não teve um click que me conectou a ele. Foi algo que foi acontecendo aos poucos...
Primeiro eu fiquei sabendo da gravidez, mas era meio surreal acreditar que aquele feijãozinho com coração ia se tornar um bebê um dia. Na próxima ecografia ele já deu pra ver o formatinho das perninhas e das mãozinhas. Depois já deu pra contar os dedinhos, ver o narizinho e a boquinha (perfeitos) e quando eu estava com mais ou menos 5 meses, deu pra ver que era um menino (o que foi totalmente contra à minha intuição de que seria uma menina). Aì comecei a comprar as roupinhas, arrumar o quartinho e esperar. Acho que a ficha foi caindo aos pouquinhos. Aos pouquinhos nada, minha ficha só caiu mesmo depois que ele nasceu. Aliás, ainda hoje eu paro, olho pra ele e não acredito. :p
Eu me lembro de um dia na aula de ioga. Eu lá, enorme, com 37 semanas e a Tracy, minha professora comentando: 'tá tudo pronto? vocês já arrumaram a mala da maternidade? Tem que arrumar logo por que tá chegando a hora. Vocês passam 9 meses arrumando tudo do bebê e quando chegam no final da gravidez parece que se esquecem que o nenen pode nascer a qualquer momento'. E era por aí mesmo. Eu passei quase 9 meses arrumando tudo, me preparando e mesmo assim era estranho a idéia de que logo logo eu teria um bebê na minha casa. Um bebê não, o meu bebê.
Tanto que eu não arrumei a tal mala da maternidade coisa nenhuma. Só fui arrumar na hora de ir pro hospital, correndo que nem uma doida. E só arrumei por que o Micael mandou. Eu tava em trabalho de parto e nem sabia...
Aliás, demorei a me acostumar com ele mexendo na minha barriga (tenho que ser sincera, nas primeiras mexidas, eu achava que eram gases :p). Mas depois que acostumei, era divertido demais. Ele soluçava praticamente todos os dias (era muito engraçado ver a barriga pulando ritmadamente). Tinha dias que dava pra sentir direitinho onde estava o pezinho ou o bumbum. Sempre que eu voltava pra casa, do trabalho, colocava musica clássica pra ele ouvir (não sei se ele gostava, mas eu me acalmava que era uma beleza...). No final da gravidez então, quando não tinha mais espaço pra ele se mexer, era uma luta. Era ele contra minha bexiga e minhas costelas, principalmente.
Eu me sentia meio culpada durante a gravidez por que não me sentia como muita gente fala por aí (tipo 'é um momento sublime', 'você se sente mais mulher', blablabla) e nem tinha uma mega conexão com o bebê. Pra mim a gravidez sempre foi algo normal, que eu tinha que passar pra ter o meu filho. Vira e mexe alguém me perguntava se eu conversava com ele. Eu achava meio estranho falar com ele dentro da minha barriga, tenho que ser sincera. Eu falava com ele de vez em quando, mas nada de ficar batendo altos papos. Na verdade, não teve um click que me conectou a ele. Foi algo que foi acontecendo aos poucos...
Primeiro eu fiquei sabendo da gravidez, mas era meio surreal acreditar que aquele feijãozinho com coração ia se tornar um bebê um dia. Na próxima ecografia ele já deu pra ver o formatinho das perninhas e das mãozinhas. Depois já deu pra contar os dedinhos, ver o narizinho e a boquinha (perfeitos) e quando eu estava com mais ou menos 5 meses, deu pra ver que era um menino (o que foi totalmente contra à minha intuição de que seria uma menina). Aì comecei a comprar as roupinhas, arrumar o quartinho e esperar. Acho que a ficha foi caindo aos pouquinhos. Aos pouquinhos nada, minha ficha só caiu mesmo depois que ele nasceu. Aliás, ainda hoje eu paro, olho pra ele e não acredito. :p
Eu me lembro de um dia na aula de ioga. Eu lá, enorme, com 37 semanas e a Tracy, minha professora comentando: 'tá tudo pronto? vocês já arrumaram a mala da maternidade? Tem que arrumar logo por que tá chegando a hora. Vocês passam 9 meses arrumando tudo do bebê e quando chegam no final da gravidez parece que se esquecem que o nenen pode nascer a qualquer momento'. E era por aí mesmo. Eu passei quase 9 meses arrumando tudo, me preparando e mesmo assim era estranho a idéia de que logo logo eu teria um bebê na minha casa. Um bebê não, o meu bebê.
Tanto que eu não arrumei a tal mala da maternidade coisa nenhuma. Só fui arrumar na hora de ir pro hospital, correndo que nem uma doida. E só arrumei por que o Micael mandou. Eu tava em trabalho de parto e nem sabia...
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