Passamos o dia inteiro anterior ao parto na casa da prima do Micael. O almoço foi paella e eu morri de comer, de repetir o prato. O dia foi uma delícia. Fiquei um tempão conversando na beira da piscina, sobre o bebê e o parto, é claro. (Acho que até aposta pra ver que dia ele ia nascer rolou).
A aposta era que ele iria demorar a nascer. E eu, cada vez mais agoniada com isso, com medo do demorar mesmo e eu ficar muito tempo a toa em casa. Ao mesmo tempo que eu tentava ficar tranquila, pensando que não adiantava ficar nervosa por que ele iria nascer quando ele quisesse, ficava morrendo de medo de ficar mais umas 3 semanas grávida, enorme daquele jeito, não entrar em trabalho de parto e ter que fazer uma cesárea. (Na verdade, ao mesmo tempo que eu queria muito um parto normal, eu estava em pânico de ter um parto normal. Muito maluco isso)
Fomos pra casa umas 8h da noite. Assim que cheguei, fui tomar banho. Peguei um banquinho e fiquei um tempão embaixo do chuveiro. E eu fiz uma coisa que eu não fiz muito durante a gravidez: conversei com o bebê. Falei que tava tudo pronto, que eu e o pai dele estávamos aqui, esperando ele nascer, que o quartinho dele tava arrumado, que as avós e as tias dele estavam doidas pra conhece-lo logo e que ele poderia vir a hora que ele quisesse, por que a gente tava preparado. E fiquei falando pra mim mesma que eu ia dar conta, que eu não devia ter medo, que era natural e que meu corpo tava preparado pra isso. Depois disso, fui dormir mais relaxada.
Acordei umas 3h da manhã, para o xixi básico de todas as noites. Fui ao banheiro, fiz xixi e voltei pra dormir. Acordei uma meia hora depois, morrendo de vontade de soltar pum - tipo com uma pontada na parte baixa da barriga - mas sem conseguir. Voltei pro banheiro, com um pouco de diarréia e comecei a ter uns tremeliques, como se estivesse com frio. Como estava fazendo controle de pressão em casa, peguei a pulseirinha eletrônica e vi que estava com a pressão em 16x11. Achei que estava errado e medi mais umas 3x pra ter certeza. E a pressão continuava sempre a mesma... Nessa hora, chamei o Micael.
Ele acordou meio assustado, perguntando se eu tava tendo contração. E eu só falava que tava com dor de barriga e que a minha pressão estava muito alta (Depois ele me falou que sabia que eu estava em TP). Ele ligou pra minha médica e ela pediu pra gente ir pro hospital pra dar uma olhada na pressão. Acabou que só nessa hora que fomos arrumar as coisas pra levar (por mim, nem arrumava nada. Eu realmente achava que estava passando mal por causa da paella e não em trabalho de parto).
Eu estava tão nervosa, por causa da pressão (com medo de ter que fazer uma cesárea antes da hora) que nem reparei se estava tendo contrações ou não. A única coisa que eu sentia era uma pontada na parte baixa da barriga e vontade de soltar pum, mais nada.
Antes de ir pro hospital, passamos na casa da Rita, minha doula, para pegá-la. Ela me perguntou o que eu estava sentindo e depois de eu responder ela falou: você não tá sentindo contração mesmo? por que tá com toda a cara de um trabalho de parto bem evoluído. E eu: não, a única coisa que eu tô sentindo é vontade de fazer pum e ele mexendo bastante. Aí ela me pediu para mostrar pra ela quando eu sentisse uma pontada e ele mexendo. Na hora que eu mostrei ela me falou: isso é uma contração, não é ele mexendo não. Eu fiquei com cara de tacho, por que sempre achei que contração fosse aquela dor louca e a barriga toda dura. E não estava acontecendo nem uma coisa, nem outra...
A aposta era que ele iria demorar a nascer. E eu, cada vez mais agoniada com isso, com medo do demorar mesmo e eu ficar muito tempo a toa em casa. Ao mesmo tempo que eu tentava ficar tranquila, pensando que não adiantava ficar nervosa por que ele iria nascer quando ele quisesse, ficava morrendo de medo de ficar mais umas 3 semanas grávida, enorme daquele jeito, não entrar em trabalho de parto e ter que fazer uma cesárea. (Na verdade, ao mesmo tempo que eu queria muito um parto normal, eu estava em pânico de ter um parto normal. Muito maluco isso)
Fomos pra casa umas 8h da noite. Assim que cheguei, fui tomar banho. Peguei um banquinho e fiquei um tempão embaixo do chuveiro. E eu fiz uma coisa que eu não fiz muito durante a gravidez: conversei com o bebê. Falei que tava tudo pronto, que eu e o pai dele estávamos aqui, esperando ele nascer, que o quartinho dele tava arrumado, que as avós e as tias dele estavam doidas pra conhece-lo logo e que ele poderia vir a hora que ele quisesse, por que a gente tava preparado. E fiquei falando pra mim mesma que eu ia dar conta, que eu não devia ter medo, que era natural e que meu corpo tava preparado pra isso. Depois disso, fui dormir mais relaxada.
Acordei umas 3h da manhã, para o xixi básico de todas as noites. Fui ao banheiro, fiz xixi e voltei pra dormir. Acordei uma meia hora depois, morrendo de vontade de soltar pum - tipo com uma pontada na parte baixa da barriga - mas sem conseguir. Voltei pro banheiro, com um pouco de diarréia e comecei a ter uns tremeliques, como se estivesse com frio. Como estava fazendo controle de pressão em casa, peguei a pulseirinha eletrônica e vi que estava com a pressão em 16x11. Achei que estava errado e medi mais umas 3x pra ter certeza. E a pressão continuava sempre a mesma... Nessa hora, chamei o Micael.
Ele acordou meio assustado, perguntando se eu tava tendo contração. E eu só falava que tava com dor de barriga e que a minha pressão estava muito alta (Depois ele me falou que sabia que eu estava em TP). Ele ligou pra minha médica e ela pediu pra gente ir pro hospital pra dar uma olhada na pressão. Acabou que só nessa hora que fomos arrumar as coisas pra levar (por mim, nem arrumava nada. Eu realmente achava que estava passando mal por causa da paella e não em trabalho de parto).
Eu estava tão nervosa, por causa da pressão (com medo de ter que fazer uma cesárea antes da hora) que nem reparei se estava tendo contrações ou não. A única coisa que eu sentia era uma pontada na parte baixa da barriga e vontade de soltar pum, mais nada.
Antes de ir pro hospital, passamos na casa da Rita, minha doula, para pegá-la. Ela me perguntou o que eu estava sentindo e depois de eu responder ela falou: você não tá sentindo contração mesmo? por que tá com toda a cara de um trabalho de parto bem evoluído. E eu: não, a única coisa que eu tô sentindo é vontade de fazer pum e ele mexendo bastante. Aí ela me pediu para mostrar pra ela quando eu sentisse uma pontada e ele mexendo. Na hora que eu mostrei ela me falou: isso é uma contração, não é ele mexendo não. Eu fiquei com cara de tacho, por que sempre achei que contração fosse aquela dor louca e a barriga toda dura. E não estava acontecendo nem uma coisa, nem outra...
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